segunda-feira, 21 de dezembro de 2009




Foi.
50 anos e câncer de mama.

Hoje o namorado desta senhora ,há mais de 5 anos, estava muito indignado porque o filho dela, mesmo sabendo da gravidade do caso, foi viajar para uma cidade turística daqui de perto. Sua filha foi sagaz acompanhante junto com o padrasto. O namorado/padrasto estava sozinho quando ela morreu. Fiquei pensando na solidão que ele estava vivendo neste momento e fui conversar com ele.
Perguntei se ele tinha alguém com quem conversar sobre o ocorrido, alguém para pedir um colo nessa hora dolorida. Ele disse que no momento estava sozinho, mas que pensara em chamar uma irmã. Seus olhos transbordaram em lágrimas só de eu oferecer meu olhar e meu ombro nessa hora. É tão fácil, não dói nada, apenas emociona, muito.
Ofereci amparo com uma conversa amiga. Me senti muito bem.
Sei que ele se sentiu amparado também.
Saiu de lá me agradecendo muito e certo de que existem pessoas que não estão indiferentes a dor , mesmo quando essa dor é de um desconhecido.
(foto que tirei no cemitério da Santa Casa-Poa)

3 comentários:

Edith Janete disse...

Só auxiliem quando o auxílio não machucar!

anjo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
anjo disse...

Deixo uma palavra viva:_________________________________________________


esta


______________________ BOAS FESTAS



um beijinho especial *