Quando cheguei lá, as duas funcionárias estavam com dificuldade de levantar o corpo para colocar na maca. Pensei:
Vou ajudar.
Ajudei. Segurei no meio, elas seguraram nas pontas. O peso da morte é grande. Em todos sentidos.
Este é um lugar para escrever a morte. Já ouvi muitos acharem estranho eu escrever sobre isso, mas tenho contato com pacientes oncológicas, muitas em fase terminal e presencio, ouço e convivo com a morte quase que diariamente. São histórias de garra, força e fragilidades misturadas com poesia e arte que também são fontes inspiradoras. Os nomes não são verídicos e as histórias são muitas vezes,apenas histórias que ouvi.
9 comentários:
↓
A dona morte a cada dia fica mais "gorda"...
o dia que ela "cair" em cima de mim eu morro!
oAMORteDÁ
AmorteTIRA!
Que bom que o BLOG tá vivo!
be:)os!
sim...quando meu pai morreu...um frentista do posto que ele frequentava quis me consolar e disse:
-Hoje em dia é um perigo tá vivo...
O lado cômico da morte e que a deixa mais leve.
Para quem fica o peso, para quem vai a leveza...
BEIJO...
Que bom que o BLOG tá vivo! [2]
Um abraço pleno de boas energias!
Olá Edith, conhecendo teu cantinho, deparei-me com uma pessoa muito sensível nos dando a veracidade envolta de muita leveza nessa senhora Morte. Parabéns! Beijo, Seguindo-te.
Bah Ana...o frentista filósofo...muito bom!
Tô pensando no lado cômico..
Sim Idalina, vi isso ontem no trabalho... Uma mulher de 37 anos morreu de câncer e a família estava carregando o peso dessa morte, olhos marejados e lembranças corroendo os corações.
Oi Márcia,
sim, vou seguir, obrigada pelo apoio!!
bjo
Olá Lua, que bom que sentiste leveza, me sinto bem com tuas palavras. Era essa idéia.
Obrigada pela visita,
bjo
Postar um comentário